Caixinha de joias
Não vou negar, gostaria de, outra vez, morrer de amor por você.
Entretanto, não tive tempo ultimamente. Mal tenho tempo para escrever tantas palavras, na verdade.
Por que ainda chamo seu nome quando me sinto sozinho? Por que ainda vejo seu rosto sempre que abro os olhos pela manhã?
Mesmo que torne a querer minha voz em seus sonhos, acredito não ter mais tempo para ver passar contigo a chuva e os Gigantes.
Se é tempo de amar, temerosa é a vontade que hoje cultivo em lençóis de linho fino.
Não te esquecerei, pelo contrário. É na caixinha de joias que ainda guardo o que tenho de seu.
Aqui, num cantinho rebelde do meu coração.
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